Da colheita dos idos de setenta e um, saiu um utópico, saudosista, fanático benfiquista, um burguês com complexos de culpa tomado por perigoso ateu-esquerdista,camaleão confortável com a sua incoerência, romântico sempre, pragmático mais do que gostaria, alegre, às vezes eufórico, depressivo q.b., apaixonado, melancólico, ferozmente intolerante com a intolerância, precipitado, decidido e hesitante, distraído, adorado ou indiferente, megalómano, comedido, imaginativo, ingénuo desconfiado, amante da noite, cidadão do mundo, leitor compulsivo, melómano de débil ouvido, mergulhador de fraca figura, consultor quase a tempo inteiro, jurista para amigos forretas, escritor nas horas vagas. Acima de tudo, filho pródigo, amigo e amante.
E-mail: wordaholicblog@gmail.com
A ambiguidade deixa espaco para tudo o que fica por dizer; pensado e nao pensado, passado e futuro. Viva a riqueza da ambiguidade... por vezes. Viva a linguagem.
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A ambiguidade deixa espaco para tudo o que fica por dizer; pensado e nao pensado, passado e futuro. Viva a riqueza da ambiguidade... por vezes. Viva a linguagem.
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