16 de janeiro de 2009

Amor de pai ou como Oscar Wilde reencarnou ontem em Lisboa

Ontem, aniversário de um tipo já graúdo, aos olhos dos progenitores ainda sempre o miúdo.

A mãe celebra a ocasião, como é de tradição lá em casa, com um belo discurso recheado de emoção, aparentemente contida dentro dos muros da eloquência, correcta construção frásica e singular ordenação de ideias.

Desafiando a mesma tradição da casa, o irmão mais novo (fedelho que, abrigado pelo escudo protector do varão aniversariante, saiu, como é dos livros, o provocador inato da família) lança o repto ao pai: discurso!

Contrariando as expectativas, este não protesta, mira o filho mais velho e profere:

"Quando te vi pela primeira vez, pensei: como é possível amar tanto um tipo que nem conheço?"

5 comments:

Anónimo,  16 de janeiro de 2009 às 15:05  

Ah pois é ele há coisas inexplicáveis!

triss 19 de janeiro de 2009 às 11:38  

Muito bom.

pê ésse: adoooro oscar wilde.

Garf 20 de janeiro de 2009 às 09:53  

Inexplicáveis não diria: diria antes que só vividas são passíveis de explicação...

SC 21 de janeiro de 2009 às 13:04  

Lindo! :)

(eu tenho um irmão mais velho e confirmo o que dizes sobre os mais novos.)

Anónimo,  29 de janeiro de 2009 às 00:49  

Seguramente das melhores frases para definir uma relação de outra dimensão... esta vai ficar na memória... até porque já tive essa sensação por duas vezes...parabéns.

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