9 de novembro de 2008

Retalhos de uma vida ficcionada

Lá no alto, um deus pequenino e solitário dá uma atmosférica dentada em algodão-doce:

Tal deus menor abocanha a nuvem, saboreia, degusta, fura a nuvem. Com a insolência que só a infância permite, espera,

(Faz figas),

Que alguém, lá em baixo, entenda o seu gesto,

Temerário.

Por seu turno, cá no solo, um puto, metido consigo mesmo, dá uma rasteira dentada no insecto:

Tal puto, abocanha, matreiro, perniciosio, uma formiga. Com a insolência que só a infância permite, espera,

(Faz figas),

Que alguém, lá no alto, entenda o seu gesto,

Temerário.

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