9 de novembro de 2007

Reencontros

Finda mais uma jorna de labuta, com um astral filho da puta, descia pela rua ao som de Lou Reed, a caminho da doméstica lide.

Anestesiado por um dia de condenado, pressinto, pelo canto desse olho esgazeado, um perfil familiar no semáforo parado.

Arrependido do meu passo de corrida, não rolo mais pela cidade a toda a brida, pois, se à nuca arriba o arrepio, estougo o passo e aquele corpo reaprecio.

Não que fosse uma estampa de tão bonita, mas portava uma linha assaz catita. Era como uma velha amante, fazia-me sentir o Diogo Infante, com ela fui ao reino da Dinamarca e aportei à pátria do Petrarca.

Ó fiel companheira, Inch'Allah que te revi, minha Laguna prazenteira, de teu nome 83-15-HI.




7 comments:

W. V. D. 10 de novembro de 2007 às 21:58  

a minha era Focus e está toda destruida......mas era bonita

Anónimo,  11 de novembro de 2007 às 18:07  

O meu era um volvo 122s, verde esmeralda... que Deus o tenha!




o diogo Infante????

Hem?


Abraçalho
j.g.

Tiago 11 de novembro de 2007 às 22:51  

Que descanse em paz, a pobre, wvd. Ó jg, Diogo Infante rima, pá...

triss 13 de novembro de 2007 às 01:51  

O meu era um mini cooper bejezinho, com um volante preto enorme tipo camião tir. Descanse em paz:)

Anónimo,  16 de novembro de 2007 às 06:06  

Oh Diogo Infante ja davas a luz...

Outro Post!!!!

Abraco

MCP

Tiago 16 de novembro de 2007 às 12:07  

Esse foi o primeiro carro que conheci, Triss. Foi gamado quando eu tinha para aí uns sete anos. Mai logo, MCP, fica para mai logo.

Anónimo,  19 de novembro de 2007 às 16:11  

E o carocha branquinho da minha mãe vendido pot tuta e meia...? Ah, que saudades...!

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