29 de junho de 2007

Brasileiro, Deus?

Sem ponta de espanto, porque dali tudo espero, leio hoje no glorioso pasquim "A Bola" que o Vaticano acredita ter havido mão de Deus (não, isto não tem nada a ver com o golo do Maradona) para que o piloto polaco Kubica saísse ileso de um acidente aparatoso ocorrido num qualquer grande prémio de Fórmula 1. Aparentemente, o piloto usava no seu capacete uma inscrição com o nome do Papa João Paulo II e foi chamado ao Vaticano para testemunhar o milagre operado por Karol Wojtila. Ayrton também usava diversos amuletos em homenagem divina. Pelos vistos, o povo brasileiro anda enganado, afinal Deus é polaco.

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27 de junho de 2007

No maravilhoso reino do efémero

Este mundo da blogosfera não pára de me surpreender. Tão depressa uma malagueta escreve, como de repente adquire sobre-vegetarianas capacidades voadoaras e, pffuuuff, abracadabra, some-se. Ela estava por aí, juro. Assinava malagueta, mas foi fogo que ardeu sem se ver (ou quase, só eu é que reparei e não me lembro de ter fumado outra coisa para além dos meus cinquenta e cinco Marlboro Lights diários) .

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26 de junho de 2007

Milagre virtual

Eis que, no meu regresso, descubro, algures neste mundo maravilhoso da blogosfera, que há uma generosa malagueta que escreve. Pois, aqui tudo é possível. Por vezes, calha a malagueta escrever para mim. Nessas ocasiões, é impossível ficar indiferente. À falta de melhor descrição, o efeito é este:




À esquerda, eu, o lingrinhas. À direita, o meu ego, gordo, insuflado, inchado, anafado.

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Pimientos ou malaguetas?

Apesar de termos comido muito e bem, eu e a minha cunhada ficámos um pouco desiludidos com a falta de tempero dos repastos dos nuestros hermanos. Era eu e ela a pôr a mão no saleiro e o meu mano a espremer o limão. Nem se safaram os pimientos padrón. Muy pocos picavan, casi todos no (falta-lhes na comida o que lhes sobra na têmpera). Dei comigo com saudades disto.

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Back in business

A pedido de várias famílias, esqueço os dias a torrar ao sol, a montanha de livros devorados, o arroz negro (embora o do meu amigo aqui do lado seja muito mais saboroso), os calamares, encharcados do limão espremido por esse viciado citrínico do meu irmão, os pimientos padrón, os mergulhos e sus barracudas. E volto ao mundo real e à blogosfera.

Para quem já estava bêbedo de tanto gin tónico ingerido no chill out abaixo, não hesite em servir-se deste frasquinho, por encetar.


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15 de junho de 2007

After-sun

Fim de tarde, chill out.

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Dias...

"... passados a derreter manteiga no umbigo". Roubo descarado de expressao sita aqui do lado direito. Nao é a primeira vez e nao será a última...

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7 de junho de 2007

Les Vacances de Monsieur Hulot

Avec votre permis, vou, como este senhor francês, à minha vidinha. Rest me in peace e um beijo para quem fica.

Jacques Tati, "Les vacances de Mr. Hulot"

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Telediscos

Manifestamente, as boys bands dos anos 80 tinham outro glamour.

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Ne le dis a personne

Não podia ser mais adequado o nome do filme, tendo em conta a irrelevância que mereceu da crítica. Um filme com uma canção como esta só pode ser bom. E é. Ah, Jeff. Não digam a ninguém, mas vão ver. No Quarteto. Scchhh...

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5 de junho de 2007

Trivialidades

Já repararam que as pessoas que não têm carta de condução batem a porta do carro com mais força?

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Mais retalhos

Os documentos de importância vital demonstram a sua vitalidade movendo-se do sítio onde os deixei para outro onde os não consiga encontrar.

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Retalhos da vida de um consultor

Esta coisa do trabalho até poderia ser divertida. Não fosse o detalhe de ter de ser eu a fazê-la.

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4 de junho de 2007

Retalhos da vida de um consultor

Se não fosse o Último Dia do Prazo, não havia trabalho que fosse concluído.

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A friend in need

Bien sûr il y a les guerres d'Irlande
Et les peuplades sans musique
Bien sûr tout ce manque de tendres
Il n'y a plus d'Amérique
Bien sûr l'argent n'a pas d'odeur
Mais pas d'odeur me monte au nez
Bien sûr on marche sur les fleurs
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr il y a nos défaites
Et puis la mort qui est tout au bout
Nos corps inclinent déjà la tête
Étonnés d'être encore debout
Bien sûr les femmes infidèles
Et les oiseaux assassinés
Bien sûr nos coeurs perdent leurs ailes
Mais mais voir un ami pleurer!

Bien sûr ces villes épuisées
Par ces enfants de cinquante ans
Notre impuissance à les aider
Et nos amours qui ont mal aux dents
Bien sûr le temps qui va trop vite
Ces métro remplis de noyés
La vérité qui nous évite
Mais voir un ami pleurer!

Bien sûr nos miroirs sont intègres
Ni le courage d'être juifs
Ni l'élégance d'être nègres
On se croit mèche on n'est que suif
Et tous ces hommes qui sont nos frères
Tellement qu'on n'est plus étonnés
Que par amour ils nous lacèrent
Mais voir un ami pleurer!"

Jacques Brel.

Não chores. Vive.

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Modern times

"O sol entrava pelas janelas como um rio, e era puríssimo, sem a ferrugem triste que por vezes carrega quando alcança o chão. As nuvens cintilavam, aos tufos, desalinhadas, e, no entanto, havia nessa desordem uma tal harmonia que o velho se lembrou dos jardins japoneses. (...) O velho voava de regresso a casa. Não gostava de aviões. Os aviões, é bem certo, reduziram a Terra a uma rede de metro. Tiraram-lhe o mistério e a grandeza. Também não gostava de auto-estradas, nem de pontes, e tão-pouco de telefones. Odiava a Internet. As viagens rápidas, dizia, eram da mesma natureza perversa que o fast-food - o triunfo da barbárie através da tecnologia. Defendia com vigor o regresso da humanidade à lentidão: "Quanto mais corremos menos tempo temos". Nas grandes cidades há uma frase que a cada instante se repete, como um mantra, aqui, ali, por toda a parte - "não tenho tempo não tenho tempo não tenho tempo não tenho tempo não tenho tempo não tenho tempo". Ninguém tem tempo."

José Eduardo Agualusa, "Uma Silhueta Ardendo ao Crepúsculo", in "Catálogo de Sombras".

Foto retirada de blogue amigo descaradamente sem autorização prévia.

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1 de junho de 2007

Paul Auster

Guilt can cause a man to act against in his own best interest, but desire can do that as well, and when guilt and desire are mixed up equally in a man's heart, that man is apt to do strange things. Paul Auster, The Book of Illusions.

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